06/03/2015

Entrevista: Robert Pattinson um tímido e estranho símbolo sexual

Enquanto rumores confirmam sua presença no elenco do thriller Brimstone juntamente com Mia Wasikowska e Guy Pearce, o ex-vampiro de Crepúsculo está atualmente empenhado na apresentação do filme Life de Anton Corbijn, no qual que ele divide a tela com Dane Dehaan. O ator Inglês tem parecido bastante envergonhado, relutante em responder à maior parte das perguntas que eu já estive conversando com ele por e-mail e ainda teve um mal-estar estar na frente da platéia lotada de jornalistas internacionais.


Sussurrando ao ouvido de Alessandra Mastronardi e abrigando-se em sorrisos abundantes Pattinson tentou em vão disfarçar sua inquietação ignorando qualquer pergunta lançada sobre o seu status de símbolo sexual e sua relação com a fama. Nós ainda conseguimos arrebatar algumas piadas. Leia o que ele nos contou sobre sua experiência no set de Life.

Como foi para você interpretar o papel do fotógrafo?
Eu pratiquei para tirando algumas terríveis imagens antes de realmente fotografar (risos). Nem por um segundo eu era capaz de me sentir um paparazzo. Devo dizer que este filme me fez mais consciente do seu trabalho, agora eu posso até entender as dificuldades (desse trabalho). Na minha cabeça no final do dia, eles chegam em casa e tomam um "tapa" (risos). Ou pelo menos era o que me acontecia enquanto eu estava trabalhando no set. Sentia-me triste e revoltado comigo mesmo.

Você e Dane Dehaan interpretaram dois personagens que realmente existiram. Que tipo de responsabilidade que você sente quanto a isso?
Eu acho que ele fez um trabalho muito diferente do meu. James Dean é um mito, enquanto a história de Dennis é quase universal. Fazer o outro compreender o valor que você acha que você tem é a parte mais difícil de nossas vidas. Qualquer pessoa que viveu no século XX, pode identificar-se com ele.

Qual é a diferença no papel de Lawrence da Arábia que você nterpretou em Queen of the Desert de Werner Herzog, e que também apresentou aqui no Berlinale?
Isso foi apenas um pequeno papel(...). É um filme tão icônico que eu espero que as pessoas possam olhar para ele todos os Natais. O roteiro para a Life tem sido bastante mais acessível para mim. E veio muito rapidamente em contato com a parte porque eu estranhamente descobri que algo de sua personalidade pode ter algo a ver com a minha. Talvez o lado mais sombrio.

Que tipo de relacionamento que você tem com o mito de James Dean?
Como todos nós vimos os seus três filmes East of Eden, Rebel Without a Cause e Giante. Eu me lembro quando começou a atuar aos 16 ou 17 anos e, como Dean era uma referência para todos. Vivemos atores sempre num início de carreira para James Dean, em que nos apresentamos as audiências imitando suas expressões ou suas atitudes. Eu devo ter feito isso também!

Ele só precisou de três filmes para se tornar uma lenda. Por que você acha que isso aconteceu?
Eu não sei (risos)!

Dean era um ator pouco tímido, que tipo de relacionamento que você tem com a fama?
Eu acho que essa questão também posso passar para os meus colegas (risos)!

Nenhum comentário:

Postar um comentário