23/08/2015

Entrevistas da Kristen e Jesse Eisenberg falando sobre American Ultra para USA Today



Kristen e Jesse Eisenberg conversaram com o USA Today enquanto estiveram em Nova York para promover American Ultra e mais duas entrevistas foram liberadas. Confira:

Olhe o livro de Kristen Stewart para a reinvenção de atriz, e você não irá encontrar uma estratégia nos papéis que ela escolhe.

“Um projeto tipicamente não influencia o próximo,” ela diz, sentando no porão do Four Seasons Hotel em Midtown em uma tarde de domingo. “Não é como se eu tivesse uma mensagem. Eu não tenho nada para falar – os atores têm palavras postas em suas bocas. Isso é uma das coisas que estou tentando descobrir: O que eu acho que poderia caber na minha boca.”

“Essa é a manchete,” Jesse Eisenberg faz uma observação sarcástica, largado em um sofá perto dela.

“Oh, meu Deus,” Stewart ri. “Você pode não fazer isso? Obrigada. Você poderia, mas…”

Falando com Stewart, ela é surpreendentemente falante e descontraída – qualidades que são frequentementes ignoradas pela mídia, que preferem retratar a atriz como uma pessoa que não sorri e de comportamento rígido. Mas elas estão totalmente em exibição aqui com Eisenberg enquanto eles promovem sua comédia American Ultra.

“Todo mundo tem essa noção preconcebida de Kristen ser essa atriz super séria e sem graça. É estranho,” diz o diretor de Ultra, Nima Nourizadeh. “Ela é o oposto, e isso é o que amei sobre ela nesse filme: Ela podia me fazer rir, ela foi engraçada e eu queria que o mundo visse aquilo.”

Em Ultra, Stewart interpreta a fracassada Phoebe, que está em fuga com seu namorado Mike (Eisenberg) quando eles percebem que ele é uma ágil máquina de matar, criado por agentes de governo antes que sua memória fosse limpa. Ela foi atraída pelos ritmos não convencionais do filme, após alguns papéis pesados no ano passado em Still Alice, Camp X-Ray e Clouds of Sils Maria, pelo qual ela se tornou a primeira atriz americana a ganhar um Cesar Award (o equivalente francês ao Oscar).

Foi uma boa batida nas costas, ela diz, “mas eu sempre fui muito confiante sobre meu caminho. É difícil para eu falar sobre a ideia dos poucos papéis para as mulheres, apesar de ser absolutamente verdade, porque eu estou meio que nadando nessa piscina olímpica de indulgência, o que é inacreditavelmente sortudo.”

Ela irá estrelas os projetos de Ang Lee, Kelly Reichardt e Woody Allen, onde ela irá se reunir com Eisenberg (ele sendo um veterano no filme de Allen com Para Roma com Amor de 2012). Mas eles estão quietos sobre o filme e seus personagens.

“Literalmente, esse é o filme mais secreto que eu já estive,” diz Eisenberg. Para seu papel em Batman v Superman: Dawn of Justice, “eles me deram o roteiro e eu fiquei com ele. Para o filme de Woody Allen, eles me deram o roteiro por uma hora.”

Em Batman v Superman (estréia dia 25 de março), Eisenberg fica careca como o super vilão dos quadrinhos, Lex Luthor, um nefasto bilionário interpretado por Kevin Spacey e Gene Hackman nas adaptações passadas. Aperecendo mais em dramas de baixo orçamento (The End of the Tour com Jason Segel esse verão) e hits adormecidos (Truque de Mestre, que tem a sequência esperada para ano que vem), se formar em sua primeira franquia de super heróis pode ser um pouco assustador para o ator. Mas Eisenberg não vê com diferença filmes grandes e pequenos, ele diz.

“O objetivo de um filme pequeno é fazer ele chegar em quantos cinemas for possível – isso é apenas menos frequente se eles se tornam muito populares, mas a intenção é similar,” diz Eisenberg. “Seria hipócrita dizer, ‘Eu quero ser um ator e só fazer filmes pequenos,’ porque isso é insustentável e totalmente irrealista. Então, minha única hesitação foi, ‘Eu posso fazer um bom trabalho com isso?’ Eu li (Batman v Superman) e fiquei, ‘Oh, esse é um personagem fenomenal e com uma vida realmente emocionante.’ Mesmo um personagem que você acha desprezível ou está fazendo algo que você discorda, você ainda precisa encontrar um jeito de entender o por que e simpatizar.”

“Eu sempre me pergunto se algum dia eu vou fazer algo onde eu não concordo completamente com a pessoa que estou interpretando,” Stewart adiciona. “Geralmente, eu preciso defender tanto elas para sentir que estou interpretando-as bem, e eu me pergunto se eu vou poder interpretar alguém que eu não entenda algum dia.”

“Isso não vai acontecer,” Eisenberg garante a ela.
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Jesse Eisenberg possui apenas uma regra de dedo quando se trata de seus co-stars.

“Se você conhece alguém em sã consciência e eles estão em um filme, tenta assinar isso imediatamente,” ele diz sobre sua amiga Stewart, com quem ele se reúne na comédia de ação American Ultra.

“Esse é um ponto muito bom,” diz Stewart. “Alguns atores são pessoas insanas e de algum modo, inexplicável para mim, conseguem interpretar pessoas normais e de modo convincente.” Mas com Eisenberg, “nós somos nerds. Ninguém ficaria entretido durante os 10 minutos que leva para eu explicar algum pensamento que você provavelmente deveria manter para si mesmo, mas Jesse escuta tudo.”

“Digo, são apenas 10 minutos! Vamos lá!” Eisenberg sorri, jogando suas mãos pra cima de brincadeira.

Desde que interpretaram os tímidos atendentes de um parque de diversões em 2009 em Adventureland, o perfil dos jovens atores aumentou intensamente: Eisenberg, 31, ganhou uma indicação ao Oscar como o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, em A Rede Social, e Stewart, 25, abordando ambiciosos papéis nos dramas mais bem recebidos após Crepúsculo. Mas eles estavam procurando a oportunidade de se reunir nas telas, e acharam Ultra. No filme, eles carregam armas e maconha como Phoebe e Mike, que acaba sendo um agente secreto.

“Eu sabia que precisaria de um cara inteligente para segurar o filme e que Jesse poderia fazer isso,” diz Stewart, que se comprometeu com o projeto imediatamente após ler o roteiro. “Nós dois servimos perfeitamente para os papéis e pareceu uma continuação da dinâmica que tínhamos feito antes, e eu amei isso.”

Mas Ultra foi uma montanha russa completamente diferente. Eles não tinham apenas que dar socos e lançar granadas para afastar agentes do governo, eles também tiveram que aprender a manejar armas foras do comum, incluindo uma frigideira, um copo de macarrão e, o mais memorável, uma colher de cortar a garganta.

“Eu queria acreditar que Jesse e Kristen podiam fazer isso e que eles poderiam fazer o máximo do trabalho dos dublês possível,” diz o diretor Nima Nourizadeh, que exigiu um acampamento semanas antes das filmagens em New Orleans, onde Eisenberg treinou técnicas de artes marciais do sudeste asiático.

“Todo dia, nós tínhamos que fazer algo tão exigente fisicamente que você investia em seu papel instintivamente, porque você não poderia pensar duas vezes ou ter dúvidas sobre si mesmo,” diz Eisenberg. Com Mike na fuga contra os assassinos da CIA na maior parte do filme, é ação sem parar para Eisenberg. Mas a maior parte dos socos de Stewart são guardados para o final, quando um mercado se torna cenário para um confronto sangrento e explosivo.

“Eu só pude mostrar meu lado verdadeiro de durona uma ou duas vezes no filme,” Stewart lamenta. “Jesse literalmente faz movimentos atrás de movimentos e toda essa coreografia, e eu tive 30 segundos que eu trabalhei durante duas semanas, o que foi muito divertido. Eu mato dois caras – em última análise, minha batida mais forte é com meu cotovelo.”

“Eu diria que é a parte mais forte do seu corpo,” diz Eisenberg ironicamente.

“Sim, provavelmente é a minha máquina de fazer dinheiro,” Stewart ri, levantando seu braço e apontando. “Não, literalmente.”

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